Álbum Imagens Antigas

Imagens Antigas

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia já contam com seus 13 anos de fundação. Foram criados em dezembro de 2008 (lei 11.892/2008) a partir da integração de antigas instituições, como os Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs), as Escolas Agrotécnicas Federais, as Escolas Técnicas Federais e as Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais.

O Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) surgiu no Estado de Minas Gerais como a quinta proposta de adesão ao modelo dos Institutos Federais, e foi fundado em dezembro de 2008 (lei n° 11.892), a partir da integração de 3 tradicionais escolas federais, a Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí. 

E estas 3 autarquias federais tinham uma trajetória histórica ainda mais antiga na Rede Federal e passaram por várias ampliações, reformas, transformações, denominações e mudanças institucionais.

A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista, por exemplo, no caso, seu campus, tem uma longevidade que remete à década de 1950. Em novembro de 1951 foi fundada a Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista, vinculada ao modelo “escola-fazenda”, com cursos ligados às áreas agrárias. Em 1962, a escola passa à categoria de Ginásio Agrícola. E em 1979 adquire o status de Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista. O seu campus comemora então seus 70 anos de existência, tendo passado por várias transformações institucionais: escola agrícola, ginásio agrícola, escola agrotécnica e hoje é campus do IFMG.

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí tem a trajetória histórica de seu campus vinculada à década de 1960. Em 1961 foi criada a Escola Agrícola de Bambuí. No ano de 1964, a Escola foi transformada em Ginásio Agrícola. Em 1969, foi elevada à categoria de Colégio Agrícola. E em 1979 foi instituída a Escola Agrotécnica Federal de Bambuí. O campus de Bambuí também adotou o modelo de escola-fazenda, tendo seus cursos vinculados às áreas agrárias e seu modelo de ensino voltado ao saber-fazer rural. E em 2002 ocorreu outra transformação institucional, a passagem da então Escola Agrotécnica a Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET. Se contarmos apenas o tempo de Colégio Agrícola, são 54 anos de existência do campus Bambuí, mas com várias passagens e transformações institucionais: Escola Agrícola, Ginásio Agrícola, Colégio Agrícola,  Escola Agrotécnica, CEFET/Bambuí, e hoje é campus do IFMG.

Já o Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto tem uma trajetória histórica de seu campus que remonta à década de 1940. Em 1942, professores da Escola Nacional de Minas e Metalurgia da UFOP lançaram as bases de fundação da Escola Técnica de Ouro Preto. E em 1944 iniciaram as atividades do seu primeiro curso, o Técnico em Metalurgia, ainda no prédio da Escola de Minas de Ouro Preto. Em 1959 foi criada a Escola Técnica Federal de Ouro Preto (ETFOP), escola especializada na oferta de cursos técnicos voltados à área industrial. E em 2002, a ETFOP passa por uma transformação institucional e torna-se Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto. A contar do primeiro curso, o Técnico em Metalurgia, até hoje são 78 anos de comemoração do campus de Ouro Preto, que já passou por várias transformações institucionais: Escola Técnica de Ouro Preto, Escola Técnica Federal de Ouro Preto, Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto, e hoje IFMG – Campus Ouro Preto. 

Com quantas construções, prédios, salas de aula, sujeitos (estudantes, professores, servidores, técnicos, diretores, etc) e ideias se faz uma instituição escolar? 

O álbum “Imagens Antigas” busca então apresentar estas 3 instituições formadoras do IFMG, selecionando fotografias, imagens, percursos e tempos da história destas 3 autarquias federais de ensino. Nesse intuito, o álbum contempla, entre outras coisas: a) o início da própria instituição escolar, que pode ser percorrido através das etapas do seu processo construtivo, as reformas, as obras de obras de ampliação e melhoramentos, as transformações; b) parte da cultura material escolar, como o mobiliário, os objetos antigos e instrumentos de ensino, as salas de aula, os laboratórios, os prédios, suas fachadas e disposição arquitetônica, os campus em perspectivas panorâmicas, os portais de entrada, quadras, alojamentos e outros espaços que revelam um pouco da disposição e materialidade dessas escolas; c) os docentes, os discentes e egressos, o corpo técnico, as práticas de ensino, os eventos esportivos, os encontros acadêmicos, as festas, cerimônias e formaturas; d) as dinâmicas e particularidades dos campus agrícolas; e) os saberes e fazeres do mundo do trabalho e suas transformações ao longo do tempo.

Imagens Antigas